Exposição ‘Mejtere: histórias recontadas’

No dia 28 de fevereiro, tivemos a oportunidade de participar da abertura da exposição ‘Mejtere: histórias recontadas’ no Museu Paranaense, composta por cinco núcleos interligados: “Todas as coisas são pequenas”, “Fiandeiras guardiãs: carregando histórias”, “Tessituras da terra”, “Coração na aldeia, pés no mundo” e, por fim, “Resistências: nada para nós sem nós”.

Trazendo a voz de diferentes tribos indígenas do Brasil, “Mejtere”, que significa belo, encantador e bom na língua Mebêngôkre-Kayapó, reverbera as vozes não apenas da beleza dos objetos artísticos, mas também dos ancestrais que os trouxeram até este momento. Para eles, Mejtere não possui um valor de conotação meramente estético, mas também moral e ético, sendo indissociável o belo do que é ser bom.

Com uma multiplicidade de técnicas, eles se apropriaram de obras contemporâneas e objetos tradicionais para recontar a história indígena além da visão colonial. De fato esta exposição, nos transforma e ressignifica nosso pensamento crítico enquanto parte desta diversidade que compõe a cultura Brasileira, fomos reeducados no nosso ver, sentir e pensar. Os artistas retomam seu lugar de fala e quebram paradigmas reais. Parafraseando a curadora Camila dos Santos em seu discurso de abertura: “Não somos mais objeto de estudo, mas sim participantes dele, trazendo a nossa perspectiva e o nosso olhar”.

Visite a página do @museuparanaense para mais informações.

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